Após anos de injustiça, finalmente Vargas vence e prova que a justiça foi feita.
por: PAUTAMS
O vereador Tiago Vargas obteve uma importante vitória na Justiça em um caso relacionado à sua demissão do serviço público. Em sessão virtual permanente, os magistrados da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, por maioria, deram provimento ao recurso interposto por Vargas, revertendo a decisão anterior que havia indeferido seu pedido de tutela provisória de urgência. Com a decisão, Vargas retoma seu cargo de investigador da Polícia Civil e se torna elegível para disputar as eleições municipais.
A ação, movida contra o Estado de Mato Grosso do Sul, argumenta que novas provas surgiram após o encerramento do processo administrativo, comprovando irregularidades nos procedimentos que resultaram na penalidade de demissão. Essas provas, recentemente anexadas, incluem depoimentos e declarações que evidenciam uma perseguição política contra Tiago Vargas, conforme reconhecido pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) de Mato Grosso do Sul.
O processo administrativo que resultou na demissão de Vargas foi originado de um incidente ocorrido em 30 de abril de 2019, durante uma perícia médica realizada pelo doutor Lívio Viana de Oliveira Leite. Na ocasião, Vargas foi acusado de conduta agressiva, o que levou à sua demissão. No entanto, o CRM constatou que Vargas, à época, apresentava um transtorno mental significativo, contradizendo a avaliação administrativa que considerou o vereador plenamente capaz.
Além disso, Vargas destacou que sua demissão foi marcada por perseguição política, com o uso indevido da máquina administrativa para prejudicar sua carreira e sua elegibilidade nas eleições municipais. Segundo o vereador, o processo foi permeado por decisões arbitrárias e inconsistentes, que o colocaram em situação de vulnerabilidade e resultaram em sanções desproporcionais.
Com a decisão da 1ª Câmara Cível do TJMS, Tiago Vargas não apenas reassume seu cargo de investigador da Polícia Civil, mas também está oficialmente apto a participar da corrida eleitoral. A Justiça reconheceu a possibilidade de irregularidades no processo administrativo, reforçando a defesa do vereador contra o que ele descreve como “lawfare” — o uso indevido de procedimentos legais para prejudicar sua trajetória política e pessoal.
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