Ou simplesmente Seu Darcy como muitos conheciam um dos filhos ilustres de Pedro Gomes. Embora, partiu em uma morte trágica não faltou respeito por parte dos pedrogomenses, que sempre o admirava e o respeitava.
Era membro da Ordem Maçônica, onde seu corpo foi velado e depois dos rituais fúnebres foi sepultado.
Rumo aos mistérios da vida, que continua. Existe sim o outro lado. A morte de fato não é o fim-, mas um outro caminho que todos teremos que tomar.
Esse novo começo, existe! Está fora do meu e do seu conhecimento. Não tem nada haver com crenças, religiosidade. A vida continuará fluindo sempre.
Por hora, vamos viver, fazer nossos corres; amar, sofrer, aprender… Tem coisa mais gostosa do que viver?! Com intensidade toda a experiência que nos é ofertada e quando chegar a hora, vamos. Mas sem pressa, sem antecipar nada. Viver ao máximo. Sem cair no erro tolo de julgar o outro. Se diante daquilo que a nossa crítica não irá acrescentar nada, não há nada de bom a dizer, então fiquemos quietos. Observemos.
Sua partida foi um lamento, um aceno, um silêncio. Mas, é preciso continuar. Nossa cidade perdeu um grande homem. E a maneira de continuar é dizer que os sonhos não morrem, continuam vivos. Sonhos pincelados de ideais nobres para o velho Amarra Cabelo. De progresso, independência econômica… sempre permearam a vida de Seu Darcy.
Era um homem discreto, e ao mesmo tempo, ativo politicamente. Apoiou a eleição do atual prefeito William Fontoura (PP) que decretou luto pela sua morte. São várias os registros dele acompanhando candidatos a prefeitos que sempre se elegiam-, quando ele apoiava. Depois de ajudar a chegar um bom nome na prefeitura, retirava-se da vida pública. Continua sua vida quase que anônima, mas sempre atento aos acontecimentos.
Seu Darcy, não deixou seu nome somente escrito na história de Pedro Gomes sendo um dos prefeitos da cidade (1973-1976). Mas, também por ter ajudado a chegar lá outros nomes que de alguma forma contribuíram para o seu progresso.
Guardemos nossas opiniões e críticas. Elas não valem nada agora. Façamos silêncio, o silêncio dos sensatos. Onde tudo o que tiver de ser dito, irá ferir, então calemos. A nossa própria natureza humana de sermos tão efêmeros ou seja, limitados nos aponta isso. Dois olhos, dois ouvidos e uma boca. Sensatez. Senão por ele, mas pelos os que ficaram; a família os amigos. Viva a sua vida e deixe cada um responder por suas escolhas. Não se meta a juiz de ninguém.
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