Solitário, Vanderley não tem apoios de outrora e corre risco de não consolidar eventual candidatura.
por:Paulo da Silva
Antigos apoiadores do ex-prefeito Vanderley Mota (PSB) rejeitam seu nome ao pleito do ano que vem. Vanderley é cotado para disputar as eleições de 2020 como candidato a prefeito, numa pulverização de nomes que chega a 11 pretensos candidatos ao cargo do executivo.
Para antigos apoiadores, Mota é visto como um nome desgastado, por já ter disputado quatro eleições e gerido a cidade pedrogomense por duas legislaturas (2005-2008 e 2012-2016) não ter feito nada de novo na cidade. Não empreendeu nada que de fato projetasse a cidade, revelando seu perfil econômico e até mesmo cultural. “Votar de novo no Vanderley é puro retrocesso” avalia um antigo aliado que pediu anonimato. “O cara não levanta da cadeira para agir nada”, intensifica na crítica. “William embora tenha cometido erros no comando do executivo ainda fez mais do que ele”, sentencia.

Expandir as plantações de soja foi uma iniciativa que traria um nome, um rumo para Pedro Gomes e ocorrida de forma tímida em sua gestão, entretanto, por conta de logística, falta de pontes de concreto para o escoamento do grão imperou a iniciativa.
Cabeça de cabaça…
No desempenho do cargo ao menos em sua primeira gestão (2005-2008) Vanderley administrou de forma tranquila, surfando naquela época numa economia estável, com os primeiros anos das gestões petistas, ao qual Vanderley era filiado. Entretanto, já tinha problemas na esfera política. Vanderley se indispunha com a Câmara de Vereadores que por pouco não lhe cassou o mandato.

Ao que tudo indica o ex-prefeito Vanderley tem uma necessidade pessoal em retornar para a prefeitura. Especula-se que seu único ‘ganha pão’ se resume a uma emissora de rádio, que seus lucros não atendem o básico tampouco seus luxos de outrora. Um salário de prefeito, nesse caso traria um alento.

Verdade seja dita, Vanderley nunca teve um projeto de desenvolvimento para a cidade de Pedro Gomes. Seus mandato se resumiram em pagar servidores e credores. Se indispôs com Vereadores nas duas vezes que tocou a prefeitura. Carola de igreja se dedicava nos serviços religiosos.


Nunca foi um político do povo. Foi incompetente, inepto e relapso politicamente e sua gestão foi vitimada pelas mais variadas críticas. Mudou de partido quando o PT mais precisou de seu apoio. Mas, antes explorou ao máximo do petismo sendo até fotografado com sorriso largo depois que conseguiu renovar a frota de ônibus escolar na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff.

Protestos inusitados como plantações de bananas e capim colonião eram colocados nos buracos pelas ruas, não nos bairros, mas no centro da cidade. Sua última passagem pela prefeitura foi um desastre para Pedro Gomes.
A crise que assolou o país piorou ainda mais os seus últimos dias na prefeitura, foi ficando cada vez mais isolado politicamente se tornando um mero prefeito de gabinete. O fim de sua gestão era melancólico e até mesmo trágico. Obras paradas e se deteriorando. Coube ao prefeito atual e com a ajuda da governadoria retomar as obras iniciadas na gestão Maura Jajah. Mesmo assim arriscou disputar ir para a reeleição (2016) sendo detonado nas urnas, com a vitória esmagadora do atual prefeito William Fontoura (PSDB).
Hoje seu nome é ventilado como um dos candidatos a prefeito em Pedro Gomes. O eleitor pedrogomense tem ficar atento nos nomes e perfis dos que já passaram pelo comando do executivo. Não podemos errar, mais.
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