Segundo reportagem da revista Época, o apelido é justificado, na avaliação de alguns nomes do PSL, pela incapacidade de Carlos em manter um diálogo linear e por seus rompantes de raiva.
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Em reportagem na revista Época, em que busca destrinchar o PSL, “o partido do presidente” Jair Bolsonaro, o jornalista Bruno Góes afirma que parlamentares da sigla se referem ao vereador Carlos Bolsonaro (PSC/RJ), o mais polêmico dos três filhos da prole presidencial, como Tonho da Lua – personagem de Marcos Frota na novela Mulheres de Areia, da TV Globo, que aparentava ter deficiência mental.
Segundo a reportagem, o apelido maldoso é justificado, na avaliação de alguns nomes do PSL, pela incapacidade de Carlos em manter um diálogo linear e por seus rompantes de raiva.
Em uma parte da sigla, que ficou descontente com a demissão sumária de Gustavo Bebianno da secretaria-geral da presidência – atribuída pelo próprio ex-ministro a Carlos – já circula uma análise um tanto pessimista a menos de dois meses do início do governo: diante da desajeitada atuação de Bolsonaro no caso Bebianno, discute-se a hipótese de a instabilidade palaciana inviabilizar o futuro do atual governo.
Os aliados de Bebianno, grupo em que se enquadram nomes como Joice Hasselmann e o também deputado Julian Lemos (PSL-PB), têm dito a interlocutores que discordam da forma como a fritura do ex-ministro foi conduzida. Lemos, nome forte da campanha bolsonarista no Nordeste, afirmou a aliados que se surpreendeu com a atitude do presidente e que desconfia ter se enganado sobre sua índole ao ver a forma como agiu com Bebianno. Nesse núcleo, a animosidade em relação aos filhos de Bolsonaro é patente.
Leia a reportagem completa na Época.
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