por:Paulo da Silva
Os pedrogomenses dispõe de seus representantes no legislativo, uma vereança neutra. Nem situação, nem oposição. Em cima do muro. Longe do povo e pelo que parece, bem perto de seus próprios interesses. Insignificante na opinião de eleitores e analistas revoltados na cidade. Uma Câmara que parece existir num conto de fadas. Parece que tudo está bem, que tudo está maravilha na cidade. Não tem ninguém indignado, ninguém inquieto. Está tudo bem, mesmo?!
A cidade está sem sua agência bancária, (caso alguém tenha esquecido disso), e somente isso seria o real motivo dos “nobres da Casa” se cobrirem de cinzas, ficarem de luto. Com isso o comércio sangra. E o povo sofre.
Revela-se que a maioria dos atuais dessa legislatura estão mesmo preocupados com o repasse do duodécimo, que embora reduzidos, fazem a vereança embolsar por mês R$4.200 mil, mês. Isso sem falar nas regalias do cargo, que incluem as pomposas diárias. Que dá direito a uma vidinha confortável no fim de cada mês. E povo sofre.
Casa de Leis, uma extensão do executivo.
O vereador e atual presidente da Casa, Sandoval de Oliveira(SD), até ensaiou uma revanche ideológica com o prefeito William do Banco(PSDB). Foi vencido na primeira queda de braço. William que é do tipo de político que bate é esconde a pata, mandou fulano e beltrano dar umas chacoalhadas em Sandoval.
Este teve o mandato de presidente e vereador ameaçados por seus próprios pares. Resultado, o “cabra da peste”, nordestino arretado, comedor de buchada de bode e outras iguarias deliciosas do nordeste, como a tapioca, recuou. Ficou quietinho, e só murmuria para uns poucos gatos pingados. A sintonia entre o executivo e a Casa parece fazer parte de algum acordo;com este vereador, com aquele ali, com aquele outro, com todos!
Ninguém bate, apanha, crítica, questiona, joga pó de pimenta … nessa Câmara de Vereadores. Saudades de Antônio Epitácio Teodoro, combatente audaz, inquieto, perigoso e deliciosamente, diabólico. A Casa pegava fogo. Os covardes se desesperavam, quando Pitácio, tido como a “besta-fera” do Amarra cabelo cismava com alguém. Tremiam.
A Casa parece que virou um antro de compadrios. As falas nas sessões são dormentes, entediosas, enfadonhas. Os pedrogomenses na sua grande parte parecem ignorar os nobres da Casa de Leis.
E eles parece que amam está parte, afinal abocanham R$4.200 mil para comparecer as segundas-feiras a noite que é quando tem sessão, para que se estressar, oras. Aprovar alguma lei encaminhada para a Câmara pelo prefeito, quase sempre sem questionar. Mostrar uma tímida revolta, discorrer sobre algum tema de destaque nacional e no final mandar um alô especial, cumprimentos, para algum ‘borra bota’ lá baixa da égua que acredite você ou não está escutando as falas dos atuais na Casa de Leis. Enquanto isso, o povo sofre!
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