Crime acontecia quando pastor chamava mulheres para realizar orações individuais em um local conhecido como “Oração no Monte”, situado no Assentamento Vera Nilda.
Um pastor evangélico foi indiciado no município de Antônio João após a conclusão de investigações referentes a um inquérito policial instaurado para apuração de diversos crimes de violação sexual mediante fraude.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram depois de denúncias feitas por cinco vítimas, todas as mulheres frequentavam a igreja liderada pelo pastor. Ambas relataram ser convidadas para supostas orações individuais em um local conhecido como “Oração no Monte”, localizado no Assentamento Vera Nilda.
Durante o crime, as vítimas relataram que eram levadas até um local ‘isolado e escuro’, ao chegar, o pastor ‘valendo-se de sua posição de líder espiritual’ praticava os atos libidinosos. Algumas das mulheres descreveram que neste momento, o autor tocava suas partes íntimas, forçava o contato físico e em alguns casos, mostrava seus órgãos genitais.
Destacaram também que como justificativa das suas ações, o pastor utilizava pretextos espirituais, como a necessidade de “cura” ou “libertação de demônios”. Ao terminar, ainda ameaçava e intimidava as vítimas para evitar de denunciarem os abusos, alegando que teria ligações com o crime organizado.
No interrogatório, o homem negou toda a prática dos crimes, afirmando que no momento das supostas orações, sempre haviam outras pessoas presentes, já como motivação das denúncias, disse que as vítimas tinham desentendimentos com sua esposa.
Entretanto, apesar de negar o crime, foi analisado que a forma de agir do autor, era semelhante em todos os casos;
“Utilizar de má fé sua posição de líder espiritual para isolar as vítimas em locais escuros e praticar atos libidinosos sob o pretexto de realizar orações no citado monte. As vítimas, eram todas mulheres que buscavam orientação espiritual”.
Agora, com o encerramento das investigações, o inquérito policial foi encaminhado ao Ministério Público Estadual para oferecimento de denúncia.
Deixe um comentário