Obra tem previsão de entrega até dia 15 de maio.
por: Paulo da Silva
A obra de reforma da escola estadual Archângela Mourão Fontoura está ‘rendendo’ muita conversa desencontrada entre prefeito e vereadores com a empresa que ganhou a licitação, a MonteServ. Tanto vereadores como prefeito já visitaram a obra e pressionam para que ela seja entregue o quanto antes.
Entretanto, a empresa, representada pelo engenheiro José Marcelo, alega uma atualização de gastos para outros serviços realizados e pede mais dinheiro. O prefeito Murilo se recusa a ter que pagar mais do que está descrito no contrato e as partes, [prefeitura e empresa] deverá ir nos tribunais.
As obras de reforma e ampliação da escola é uma emenda da senadora Soraya Thronicke(Podemos) e do deputado estadual Lídio Lopes (Patri) A senadora destinou o valor de R$300.000,00 (trezentos mil reais), e Lídio R$ 50.000,00 (cinquenta mil). A prefeitura recebeu um outro montante via governo Estadual e contrapartida do município que possibilitou a licitação da obra.
Foi feito reparos nas salas de aula, pintura, cobertura na quadra de esportes, reparos no forro, reforma na parte elétrica um sistema de drenagem de água das chuvas e demais estruturas no ambiente escolar.
Entenda a confusão
A empresa vencedora da licitação se comprometeu a fazer o serviço por R$ 841 mil. A obra foi tocada durante o ano de 2024 ainda na então gestão William Fontoura (PP). Nesse período ele pediu um aditivo de 50% do valor do contrato. Com isso, a prefeitura desembolsou mais R$ 421 mil. Trocando em miúdos de R$ 841 mil a reforma da escola subiu para R$ 1.260.000,00 (Um milhão duzentos e sessenta).
Entrando na gestão Murilo Jorge (PL), o empreiteiro pediu mais um acréscimo financeiro, alegando que teria que ajustar a planilha dos custos que teria tido, por conta da inflação de material usado na obra, num valor que ultrapassaria os R$ 300mil.
Murilo não concorda ter que repassar novos valores para uma obra que já foi paga para ser executada na sua totalidade.
Murilo conta moedas
A obra de reforma e ampliação da escola municipal foram feitas na então gestão William Fontoura, junto com a empresa. Murilo não vê problema em ter que ir na Justiça explicar que não tem nenhuma obrigação de disponibilizar mais dinheiro do contribuinte em uma obra que não foi licitada em sua gestão. Exige que a empresa entregue o que foi celebrado no contrato e acrescentado como aditivo.
O prefeito já destravou junto ao governo de Eduardo Riedel (PSDB) a obra de drenagem e pavimentação asfáltica da Vila do Cascalho-, comunidade anexa ao bairro Marcelino.
Uma outra obra quem vem dando dor de cabeça para a gestão Murilo é a drenagem e pavimentação asfáltica da Av. Maicon Feitosa, também licitada na gestão William. O deputado Beto Pereira (PSDB) assegurou um investimento de R$ 1,5 milhão. A prefeitura nesse caso, obrigatoriamente terá que complementar com o valor de R$ 1 milhão de recursos próprios para a conclusão do projeto inacabado de William.
O prefeito destaca a importância da arrecadação do IPTU para garantir a continuidade das obras e afirma que as melhorias na infraestrutura do município trarão benefícios diretos para a mobilidade e a qualidade de vida da população, dessas regiões contempladas.
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